Tudo foi planejado detalhadamente, cada nó foi posicionado para que as mãos uma vez algemadas não consigam alcançá-los. Agora os detalhes finais de seu autocativeiro: a mordaça feita de dois pedaços de pano, um que enche sua boca e outro que vem por cima e é amarrado atrás, depois a venda, que lhe tira a visão e, por fim, o clique das algemas em seus pulsos, aquele momento onde não dá mais para voltar atrás. 

Agora ela só tem o escuro silencioso, o aperto das cordas em todo o corpo e a sensação de estar totalmente indefesa até que as chaves que ficaram lá nos degraus da escada libertem seus pulsos. O que está nos planos dela depois desse ponto? Alguém chegará em casa e virá soltá-la ou ela mesma terá que se arrastar até lá e pegar a chave da sua liberdade?

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