Todo o tesão acumulado pelo gozo tantas vezes negado ao longo de dias de excitação e provocação, que a fizeram desejar a minha morte de tanta raiva que sentia quando eu dizia mais uma vez que segurasse o orgasmo. Raiva dela mesma também. Como ela se permitia chegar a esse ponto? Deixar que eu a controlasse de tal maneira que ela tinha que parar a respiração para conseguir me obedecer?

Porque ela queria assim. Ela ama ficar excitada o tempo todo, encharcada de desejo, transbordando de tesão, pingando seu néctar por onde passa. Ela ama ser negada, mesmo quando pede, mesmo quando implora. Ela ama todas as sensações e sentimentos que essa situação provoca. Ama até os momentos em que me odeia e quer parar tudo, mas passa por cima e tem ainda mais prazer, me deixando orgulhoso de sua força e determinação em me obedecer.

E quando chega o dia em que ela finalmente tem a liberação, eu, que tanto alimentei sua fantasia de ser casta e controlada, agora me alimento de seu néctar concentrado em um saboroso banquete digno de um Lorde.

Mas, como um predador que saboreia a antecipação de sua presa antes de comê-la, eu a provoco até que esteja em desesperada agonia pelo gozo. Amarro-a sobre a mesa, provoco-a ainda mais com o toque apertado das cordas, com o prendedor de mamilos, com o chicote, com minhas mãos tocando seu corpo suado e trêmulo.

Ponho-lhe um capuz para, privando-a da visão, além de ampliar as suas sensações, objetificá-la, tornando-a apenas o que ela é naquele momento, o meu prato de luxo. Agora sim, o predador irá se alimentar.

Destranco o cinto de metal e largo as partes dele sobre a mesa.

Ela estremece.

Eu sorvo-a.

Primeiro com a visão daquela fêmea excitada e desamparada à minha frente.

Com o tato, tocando suas carnes quentes e meladas.

Com a audição, ouvindo sua respiração pesada e seus gemidos abafados pela mordaça.

Com o olfato, inundado pelo cheiro forte da sua vulva cheia de desejo e volúpia.

E finalmente com o paladar, caindo de boca em sua buceta encharcada, comendo-a, lambuzando a cara, saboreando vorazmente meu precioso banquete, enquanto ela se contorce e geme tão algo quanto a mordaça permite em orgasmos que depois ela não saberá nem dizer de tão intensos.

Lrd.E

1 Comentários

Excelente e suculento banquete!!!