Ela estava há dias privadas de gozo. Tantos dias que ela mesma já tinha perdido a conta. Estava em um ponto em que ver qualquer imagem, pensar em qualquer coisa, já causava uma pequena inundação entre suas coxas.

Naquele dia em especial eu não estava nem um pouco disposto a ajudar em sua necessidade de se controlar para não chegar ao orgasmo. Minha disposição naquele dia era de provocá-la até o limite. Várias vezes ao longo daquele que para ela já estava sendo um interminável dia.

Provocações que ela adorava!

Naquele momento ela estava de cara no chão. Com o corpo dobrado sobre as pernas dobradas, tornozelos distanciados por um separador de pernas. Os braços estavam presos em um armbinder, aquele saco triangular que prende os braços atrás do corpo. Na ponta dele tem uma argola, na qual passei uma corda e puxei para um gancho no teto. Essa corda forçou seus braços para cima em um strappado, fazendo com que ela levantasse a bunda em busca de algum conforto para os ombros, empurrando mais ainda o rosto para o chão e apertando os mamilos — que já doíam bastante por causa dos prendedores de papel que eu havia colocado neles umas três ou quatro horas atrás — contra as coxas.

Ela estava vestindo apenas meias 7/8, cinta-liga e sapatos altos, todos pretos. Mas ela estava tão quente que seu corpo suava como se estivesse vestida com a mais quente das roupas. Sua excitação escorria pelas coxas misturando-se ao suor, deixando o corpo dela encharcado.

Passava um pouco do meio da tarde e eu queria meu café. Fui até a cozinha e preparei uma xícara na máquina de expresso e voltei até ela caminhando devagar enquanto sorvia os primeiros goles. Parei bem atrás dela, meus sapatos tocando as pontas dos sapatos dela. Sua respiração já ofegante acelerou mais um pouco.

Puxei um pequeno tamborete e sentei bem atrás dela. Tomei mais um gole de café e em seguida coloquei a xícara com o pires em cima de sua bunda empinada.

— Não deixe cair meu café. — Falei para ela,

Como resposta só um leve e tenso gemido. Sua boca estava totalmente preenchida por um lenço de seda e atada por cima por várias voltas de uma tira de malha grossa.

Passei os dedos bem no meio de sua buceta molhada e coletei um pouco de seu suco viscoso, arrancando dela um gemido abafado pela mordaça. Levei os dedos à boca s saboreei. Peguei a xícara, deixando o pires ainda apoiado em sua bunda e tomei outro gole do café. Repeti isso algumas vezes, até o café acabar e ela estremecia e gemia a cada vez que eu colhia mais um pouco de seu suco agridoce.

Terminado o café, coloquei a xícara de volta no pires e me voltei para a sua buceta encharcada, a fonte do meu prazeroso lanche. Devagarinho coloquei as pontas dos dedos em cada lado e fui acariciando os lábios de levinho, sentindo meus dedos escorregarem pelo suco pegajoso. Fui adentrando com os dedos e abrindo como se usasse um espéculo, sentindo ainda mais forte seu cheiro de fêmea excitada. Ela estremecia e tensionava o corpo para não derrubar a xícara.

— Se a xícara cair, ganha mais um mês no cinto.

Um forte gemido abafado seguido de mais tensão em todo o corpo confirmou que ela entendeu claramente meu pequeno incentivo.

Abri mais ainda sua buceta e, segurando bem aberta com os dedos comecei a lamber bem devagar, roçando minha barba em seus lábios e clitóris. Seu corpo tremeu todo. A provocação agora estava em um ponto extremo e ela quase não conseguia segurar, mas eu sabia que ela iria fazer todo o esforço do mundo para cumprir minha ordem de continuar casta.

Saboreei lentamente seu suco viscoso enquanto ouvia gemidos e o pequeno tilintar da xícara no pires, causados pelos pequenos tremores de seu corpo que lutava para manter a obediência e a cansativa posição que lhe impus.

Depois do que pareceu para ela uma eternidade, levantei do banquinho e retirei a xícara. Ela imediatamente desabou ofegante sobre as pernas dobradas, já nem se importando com a dor lancinante nos ombros.

Desatei a corda que suspendia o armbinder e retirei o separador de pernas. Sentei no chão e acolhi seu corpo suado e ofegante junto do meu em um reconfortante abraço. Ela pousou o rosto ainda amordaçado no meu ombro enquanto apertava as pernas uma na outra em um último esforço para segurar seu tão desejado e tão negado orgasmo.

Lrd.E

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