Ela estava há 29 dias trancada no cinto de castidade. Não por punição, pois ela até tinha se comportado. Apenas parte de seu treinamento, de sua disciplina.

Um T de madeira de pouco mais de um metro de altura no centro do cômodo era seu velho conhecido. Sobre um pé fixado ao chão, uma tábua partida em duas e com dobradiça prenderia seu pescoço ao furo central e seus punhos em furos menores, um de cada lado. Peguei seu pescoço encoleirado e pulsos vestidos em luvas apertadas de couro que iam até acima dos cotovelos e os posicionei nos meios-círculos forrados de borracha macia que ficavam na parte fixa da madeira transversal.

Abaixei a outra metade da madeira encaixando perfeitamente os meios-círculos e prendendo firmemente minha cadela curvada para a frente. Com 15 centímetros de espessura  a tábua, uma vez fechada, impedia todo movimento de seu pescoço. Seus olhos amedrontados olharam de canto para a esquerda, procurando me ver trancar o cadeado e fecharam ao ouvir o clique tão familiar.

Os pés dela tinham sido horas mais cedo forçados dolorosamente em um par de botas que era um número menor que eles, de bico muito fino e com saltos de 15 centímetros. O cano de cada uma das botas de couro preto e rígido ia até abaixo dos joelhos e ambas estavam firmemente atadas com um cadarço que apertava ainda mais seus pés e também suas belas panturrilhas torneadas. Nos tornozelos, um separador de 80 centímetros mantinha suas pernas afastadas, fazendo mais difícil e dolorosa sua posição. As meias 7/8 pretas de barra rendada estavam presas cada uma a 4 cintas que ligavam-nas ao espartilho também preto, feito de couro e armado com aço que comprimia sua cintura e fazia sua respiração difícil e ofegante. O espartilho, peça obrigatória de seu vestuário diário, é um dos vários que ela tem e um dos mais apertados e rígidos, comprimindo desde os quadris até o começo do tórax, deixando seus peitos totalmente expostos.

Cordas vermelhas de nylon mantinham as bases de seus belos peitos cercadas por várias voltas. Estavam já vermelhos após meia hora presos pelas cordas e iam e vinham a cada vez que ela puxava o ar, na curta respiração que o espartilho lhe permitia. Garrinhas metálicas mantinham os mamilos em uma dor constante. Eram ligadas a uma corrente fina e longa que passava por baixo do separador de pernas. Esticada, fazia cada garra apertar um pouco mais ao mínimo movimento, torturando os bicos de suas tetas a cada inevitável respiração.

O cinto de aço inoxidável continuava cobrindo seu sexo molhado de desejo e um plug grosso e com rabinho de cadela mantinha cheio o seu belo traseiro empinado.

Ela estremeceu quando ouviu aquele barulho familiar. Era o meu cinto de couro preto sendo desafivelado como tantas vezes já o fora para em seguida fustigar suas nádegas brancas até deixá-las escarlate. Com ele na mão comecei a desferir cintadas fortes na sua bunda, que logo foi esquentando e ficando ornada pelas marcas. Sua boca amordaçada com uma bola de borracha vermelha soltava gemidos altos a cada nova batida. Passei minha mão e senti o calor crescente da pele marcada. Apertei com força, unhei e bati de novo, várias vezes, xingando-a de cadela, de vadia, de inútil, de minha puta. Repeti esse processo até que toda sua bunda era uma só mancha vermelha, permeada por vergões que durariam roxos pelos próximos dias.

Seu corpo pingava de suor e lágrimas escorriam de seus olhos quando acabei de bater. Sua respiração já ofegante dava agora uma sensação de desespero. Suas narinas queriam forçar mais e mais ar em seu tórax limitado pelo espartilho e pelas cordas. Um fio de saliva descia dos cantos de sua boca e iam até uma poça de saliva, lágrimas e suor que já se formava no chão abaixo de sua cabeça.

Cabelos suados emaranhavam no rosto da escrava, começando a grudar na pele. Peguei um tufo deles e puxei sua cara alguns milímetros pra cima, era o máximo que o T de madeira permitia. Ela me olhou com os olhos ainda lacrimejando como se perguntasse qual deliciosa maldade eu iria agora lhe infligir. Sem uma palavra, retirei sua mordaça e deixei que cuspisse a saliva aumentando a poça no chão.

Abri meu zíper e enfiei meu pau duro na boca da cadela. Enfiei totalmente até o final, sentindo o calor de sua boca e o carinho de sua língua que apressava-se em me dar prazer.

Segurando forte seus cabelos, fi-la chupar até me deixar bem próximo, mas antes de gozar retirei de sua boca e jorrei minha porra quente na cara e nos cabelos da cadela submissa, deixando-a toda lambuzada. Relaxei escorando uma das mãos na madeira firme, apreciando o prazer daquele gozo que a fez humilhada enquanto ela limpava habilidosamente meu pau com sua língua.

Coloquei de volta a mordaça na boca da minha cadela e preparei sua humilhação final. Peguei um capuz de malha preta grossa com furos apenas para o nariz e vesti-o em sua cabeça sem me preocupar com os cabelos emaranhados que grudavam em sua cara lambuzada de suor e esperma. Peguei mais um capuz, esse de látex preto, grosso, semi-rígido e coloquei em sua cabeça, apertando os cadarços na parte de trás. Cega, muda e quase surda com as duas peças que comprimiam sua cabeça, ela estava agora totalmente humilhada, excitada e dolorida cheirando minha porra até eu ter a boa vontade de remover os capuzes.

Já haviam se passado duas longas horas quando eu resolvi libertá-la  do desconfortável e cansativo do T de madeira. Sem remover o capuz, retirei-a devagar da dolorosa posição e tirei o separador das suas pernas. Soltei vagarosamente as cordas de seus peitos que a essa altura já estavam roxos e marcados pelas horas que passaram amarrados. Quando removi as garrinhas de seus mamilos judiados ela estremeceu como se levasse choques e emitiu gritos abafados de dentro do capuz apertado.

Prendi seus tornozelos com correntes curtas e algemei seus punhos à frente do corpo. Ajudei minha cadela cega e trôpega a caminhar até a esteira no chão aos pés da minha cama, lá passaria a noite, com a cara apertada e grudada, sentindo meu cheiro forte em suas narinas que lutavam pra encher de ar seus pulmões ainda firmemente comprimidos pelo espartilho. Suas mãos enluvadas pousavam sobre o aço rígido do cinto que a impedia de tocar-se e liberar o tesão acumulado pelos dias de proibição e ampliado pelas horas de torturas em cada um desses dias. Se ela dormiu eu não sei, mas ficou lá, quietinha até amanhecer.

Quando levantei, removi tudo de seu corpo grudento de suor, exceto os capuzes. Guiei-a até o banheiro, permiti que urinasse apenas e levei-a para a banheira ainda vazia. Com sua cara ainda encapuzada, enfiei meu pau duro de tesão em sua buceta quente e encharcada de desejo. Finalmente permiti-lhe gozar e provoquei-lhe repetidos orgasmos antes de gozar junto com ela em um grande espasmo de prazer. Arriarmos os dois dentro da água e da espuma que aos poucos inundavam nossos corpos ainda ofegantes, que iam aos poucos relaxando.

Depois de alguns minutos retirei com cuidado o capuz de látex. Debaixo dele a malha preta do segundo capuz estava grudada à pele e exalava um cheiro forte de seu suor misturado com meu esperma que embebia completamente o tecido. Toquei a malha molhada, sentindo e curtindo os contornos de sua cara humilhada para só então remover também esse capuz. Seus olhos foram se abrindo devagar em meio aos cabelos emaranhados, piscando para se adaptar à luz que não via desde algumas horas. Por fim retirei a mordaça e limpei seu rosto e cabelos com uma toalha úmida, antes de lavá-lo com a água perfumada da banheira. E nos beijamos demoradamente. De beijo também estava privada há dias e beijou-me como se fosse o último de sua vida. Pela primeira vez em mais de 12 horas, pronunciou algumas palavras com uma voz ainda fraca:

— Obrigada, meu Senhor, por dar tanto prazer a esta cadela.

Levantou-se um pouco e admirou o reflexo de sua bunda marcada no espelho. Sorrimos.

Conversamos, beijamos e relaxamos naquela manhã de trégua e carinhos. Uma nova e torturante jornada logo começaria.

Lrd.E

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