Mais uma vez lá estava ela, ofegante de desejo, desesperada querendo permissão, mas sem jamais verbalizar o pedido que cada parte de seu corpo quase trêmulo implorava para que me fizesse. Mais uma vez lá estava ela, há dias trancada no cinto de castidade. Controlar-se já era um desafio quase impossível, como revelavam seus dedos inquietos tamborilando constantemente sobre o aço aquecido pela alta temperatura da vulva em chamas que encerrava. 

Não é que o cinto realmente a impedisse de ter orgasmos, ele até ajudava, evitando que seus dedinhos inquietos acabassem provocando sua desobediência mesmo sem querer. Ela podia ter não um, mas vários orgasmos sem se tocar ou ser tocada. O cinto é um símbolo da minha autoridade impassível sobre o corpo urgente e permanentemente excitado dela, lembrando-a o tempo inteiro que eu tenho a chave do seu gozo e ele só vem quando eu autorizar ou ordenar. Além de ser um trambolho de metal que ela tem que esconder sob saias largas para que não seja notado.

É lindo vê-la nesse duelo contra si mesma, a cada dia mais desesperada pelo desejo, mas incapaz de me desobedecer, incapaz de gozar sem minha permissão, por mais que cada célula de seu lindo corpo grite desesperada por um orgasmo e manchas molhadas sempre estejam presentes nas saias e até nas cadeiras onde ela senta por mais tempo, deixando-a constantemente envergonhada e ao mesmo tempo excitada com a possibilidade de alguém percebê-la pingando de desejo.

Pois hoje tudo será um pouco diferente, certamente com um nível de gotejamento ainda maior. Chegou finalmente aquele dia que ela já não sabe mais se teme ou comemora, o dia em que ela talvez possa gozar, mas só depois de eu provocá-la ainda mais do que todos os dias em que teve que me servir trancada no cinto de castidade.

Ela suspirou quando destranquei o cinto hoje cedinho. Devagar descolei o aço morno de sua vulva aquecida e percebi a tensão do corpo dela enquanto sua umidade abundante escorria para o chão por entre suas pernas. Ela sabia que a retirada do cinto não era uma permissão para o gozo que tanto ansiava e seu queixo tremia só em lembrar disso, tentando balbuciar um agradecimento pela quase liberdade. Depois que ela respirou profunda e calmamente algumas vezes para acalmar seu corpo, mandei que tomasse um banho, renovasse a depilação e, após se secar, viesse se vestir para o dia. 

Hoje ela teria uma pequena aventura na rua e para isso escolhi uma roupa especialmente leve. Não que eu tivesse a menor intenção de proporcionar qualquer conforto. Apenas uma legging branca totalmente colada à pele, uma camiseta também branca levemente ajustada ao corpo, terminando na altura da cintura e sandália de salto médio dourada. E uma pequena bolsa dourada para combinar. Nada por baixo. Ela mordeu o lábio quando viu o figurino do dia e respirava pesadamente enquanto entrava nele, mas como sempre obedeceu e se apresentou vestida conforme ordenado, trazendo um sorrisinho quase tímido no rosto.

Agora era hora de sua aventura começar. Olhando diretamente em seus olhos de uma maneira que sempre a deixa desconcertada, mandei que fosse a um shopping, levando apenas seu celular e dinheiro para comprar água e pagar um ônibus de volta. Como sou muito magnânimo, permiti que na ida ela fosse de táxi.

Chegando no shopping, ela iria ao banheiro, entraria em um dos reservados e olharia minha mensagem. Na mensagem, mandei que ela pegasse dois pequenos prendedores de roupa que eu havia colocado dentro de sua bolsa e pusesse um em cada mamilo. Mandei que ela então se tocasse um pouco, mas se segurasse, pois ainda não era hora. Quem sabe mais tarde... Com os prendedores ainda nos mamilos, ela deveria permanecer por 15 minutos dentro do reservado e em seguida tocar-se novamente, mas, evidentemente, sem gozar. Depois ela deveria guardar os prendedores e sair do banheiro para ir experimentar roupas que não iria comprar, pois não tinha dinheiro e nem cartões consigo.

Quando ela certamente estava tentando se distrair com as roupas, uma nova mensagem minha chegou. Ela deveria ir novamente ao banheiro, só quem em outro piso do shopping, e repetir o processo. Fiz isso mais algumas vezes durante a manhã e a tal altura do dia ela já tinha a sensação de que o shopping inteiro tinha visto sua legging molhada enquanto caminhava pelos corredores indo e voltando do banheiro e tinha certeza absoluta que as vendedoras estavam comentando entre si sobre a mulher pingando de desejo entrando e saindo dos provadores das lojas.

Então ela finalmente recebeu a mensagem com instruções para voltar pra casa. Deveria pegar um ônibus e, por mais que houvesse assentos livres, deveria ficar de pé, em um local à vista dos outros passageiros. Ela tem seu lado exibicionista e eu sabe que, apesar de ficar vermelha de vergonha por todos verem sua calça molhada e seus mamilos levemente doloridos quase perfurando a camiseta, também ficava ainda mais excitada e poderia, se eu autorizasse, ter um imenso orgasmo ali mesmo, só pelo prazer erótico da exibição. Mas aquela longa manhã ainda não tinha acabado, mesmo já estando quase no meio da tarde. E ela ainda nem sabia se gozaria hoje... 

Em casa o cenário estava preparado para o gran finale de sua pequena aventura. Uma nova mensagem chegou com as instruções. Ao chegar deveria ir até a mesa de jantar e posicionar-se na cabeceira que fica de frente para a porta. Ali era iria prender os tornozelos às algemas de couro brancas estrategicamente colocadas em cada perna da mesa. Depois disso ela deveria pegar novamente os prendedores que trazia na bolsa e colocá-los nos mamilos. Em seguida ordenei que colocasse uma mordaça de bola dourada e uma venda de couro branco que estavam sobre a mesa. Por fim, deveria alcançar as algemas, também de couro branco e prender os pulsos juntos. Essas algemas estavam ligada a uma corrente que ia até a outra cabeceira da mesa. Para alcançá-las ela deveria se curvar, ficando com o tronco sobre a mesa, apertando seus seios sensíveis e apontando seu belo traseiro empinado para a porta.

Fui me aproximando devagar, sem fazer nenhum barulho, ouvindo o som da sua respiração, minhas narinas inundando-se pelo cheiro adocicado de sua excitação, meus olhos deliciando-se com sua linda bunda e suas pernas torneadas, trêmulas e molhadas numa mistura de suor e tesão abundante.

Quando ela finalmente percebeu minha presença, parou de respirar por um instante. Sua cabeça, que estava encostada no tampo da mesa, levantou-se tentando me localizar pela audição, já que a visão lhe tinha sido tirada pela venda. Quando a respiração voltou, era quase soltou um gemido. Os punhos ficaram cerrados e os dentes cravados na bola de borracha que preenchia sua boca. Concentração absoluta para não desobedecer a ordem de permanecer casta por mais que eu provocasse seu corpo delicioso.

— Gostou do passeio?

Ela balançou a cabeça em uma afirmação tímida enquanto tentava falar um sim através da mordaça.

— Tudo está como deveria estar?

Um gemido acompanhado de outra afirmação de cabeça me disseram que ela continuava casta pra mim.

Outro gemido ainda mais forte, quase um grito, escapou quando finalmente pousei minha mão sobre sua bunda, deixando o dedo médio bem no meio do seu maravilhoso traseiro. Com a outra mão eu carinhosamente retirei os fios de cabelo úmidos de suor que se emaranhavam sobre seu rosto vendado e amordaçado.

— Você quer gozar?

Sua cabeça afirmou com tanta intensidade que enganchou a venda nos meus dedos, quase arrancando-a de seu rosto. Eu rearrumei a venda e desci o dedo indicador pelo nariz dela, passando pela mordaça e alcancei seus lábios com os dedos, apertando e acariciando-os em volta da bola de borracha. Havia uma poça de saliva sob o rosto dela encharcando a porção de seus cabelos que tocava a mesa.

— Você acha que merece gozar?

Ela quase balança a cabeça sem pensar, mas recuou e travou seu corpo inteiro. Eu abaixei, deixando meu rosto bem próximo de seu ouvido.

— Então você acha que não merece gozar?

Ela ficou parada novamente, tentando dar uma resposta, mas apenas emitindo sons ininteligíveis e gemidos enquanto mais saliva escorria aumentando a poça sobre a mesa. Ela sabia que a resposta era que seu tão desejado orgasmo era uma decisão exclusivamente minha, independentemente de qualquer merecimento.

Deitei meu corpo sobre seu corpo suado, pressionando ainda mais seus mamilos torturados contra a mesa, respirando junto de seu ouvido. Com a outra mão coloquei o cinto sobre a mesa, bem ao lado do rosto dela para que ouvisse o barulho do metal tocando a madeira. Seu corpo estremeceu inteiro com a possibilidade de ser novamente encerrado no cinto sem a permissão para gozar.



— Vou presumir que você respondeu corretamente, escrava.

Ela acenou fortemente a cabeça, como se quisesse me confirmar que eu estava certo. Peguei um chicote de tiras e passei primeiro pelo seu rosto e segui passando as tiras pelas suas costas enquanto erguia meu corpo e me posicionava atrás dela. Deixei o chicote sobre suas costas e lentamente encaixei meus dedos no cós de sua legging e fui abaixando bem devagar.

— Mas como não entendi o que você falou, não tenho como ter certeza.

Ela agora parecia desesperada para me dizer algo, seus sons estavam mais altos, como se tentasse gritar pra mim a resposta que eu queria ouvir.

Desferi uma chicotada em seu rabo lindo. Ela silenciou e travou seu corpo inteiro, punhos cerrados, respiração pausada, dentes quase cortando a borracha da mordaça.

— Contenha-se escrava. Quando sua bunda linda estiver no tom de vermelho que eu gosto, decidirei o seu destino.

Dei mais uma chicotada, e mais outra, e segui chicoteando o rabo empinado de minha escrava, que ia ficando mais e mais avermelhado enquanto seu tesão abundante continuava pingando pela borda da mesa e empoçando entre seus pés. Depois daquela manhã de provocação, o chicote era um estímulo praticamente insuportável e ela quase nem gemia tentando manter o controle para não gozar antes de — quem sabe — eu autorizar.


Lrd.E

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