A empregadinha - Pausa para o café

São três da tarde e estou trabalhando ao computador. A cozinha fica próxima do escritório e escuto o movimento lá. Barulho de louças e utensílios e um barulhinho agradável de correntes tilintando. De repente o agradável aroma de café novo vem em minha direção, invadindo minhas narinas, como um arauto do sabor que logo sentirei na boca.

Começo a escutar o barulho ritmado dos saltos agulha no assoalho do apartamento misturado ao tilintar de correntes. Ela vai surgindo devagar, com seus passos curtos, limitados pelos saltos, pelas correntes que tilintam entre suas pernas e pelo vestido de lycra preta, cuja saia até pouco acima dos joelhos segura juntas suas coxas torneadas. Na parte de trás da saia, uma abertura circular deixa sua bunda marcada de vermelho totalmente exposta abaixo do laço delicado do avental, cujas pontas das tiras acariciam seus glúteos fartos. Na frente, o avental branco de cetim contornado de renda encobre a outra abertura circular sobre o cinto de castidade metálico que encerra cruelmente sua vulva cheia de tesão.

O espartilho preto acetinado aperta sua cintura, limitando sua respiração a um compasso ofegante. O decote circular deixa seus seios quase de fora, os mamilos estão visíveis e duros, vermelhos pelos prendedores de garra metálica que apertam cada um deles, ligados um ao outro por uma correntinha que também os liga ao colar de postura. Feito de couro espesso, o colar vai dos ombros até o queixo, mantendo seu pescoço delgado quase imóvel. Os mínimos movimentos de cabeça que o colar rígido permitem causam pontadas a mais nos mamilos torturados.

As pernas torneadas estão cobertas delicadamente pela meia de seda branca e graciosamente se movem em passos curtos, tentando se equilibrar sobre os sapatos pretos de salto agulha de 15 cm. Além da saia justa, uma corrente que pende de dentro da saia liga os tornozelos um ao outro entre elos que somam 15 cm. Seus quadris se movem delicados, mas sem disfarçar a volúpia, escancarando o desejo trancado dentro do cinto de castidade que há 15 dias a impede de ao menos tocar-se. É dele que pende a corrente que vem de dentro da saia e vai até os tornozelos.

O cabelo perfeitamente preso em um coque, ornado pela tiara branca que combina com o avental emolduram o rosto perfeitamente maquiado. A maquiagem não impede no entanto que gotículas de suor escorram teimosas pela sua pele macia após um dia inteiro de trabalho sem descanso.

As mãos cobertas por delicadas luvas brancas rendadas, limitadas também pelos punhos a uma corrente que pende da coleira, seguram a bandeja de prata com um bule, uma xícara e uma bela fatia de bolo recém saído do forno, ainda morno. Com grande dificuldade e respirações ainda mais ofegantes ela consegue se ajoelhar do meu lado. É aparente a preocupação em não desequilibrar a bandeja e provocar um grande castigo. A mordaça de esfera vermelha a impede de falar qualquer coisa, mas seus olhos desejosos me procuram, pedindo para agarrá-la. Eu me mantenho firme, assistindo impassível toda a mostra da sua submissão.

Resignada, pega o bule e com a dificuldade que o tamanho da corrente lhe impõe serve o café na xícara, deixando o aroma invadir mais uma vez minhas narinas. Sabendo que ela também adora café, eu pego a xícara e passo devagar bem embaixo do seu nariz, para que sinta o cheirinho e fique mais desejosa de tomar. Trago à minha boca e bebo bem devagar, saboreando cada gole. Ela olha desejosa e humilhada. Só quando termino de beber o último gole retiro a mordaça da boca dela e dou-lhe um beijo delicado, deixando que sinta o gosto do café em minha boca.

Recoloco sua mordaça e mando que sirva mais uma xícara. Pego e começo a comer o bolo gostoso que minha linda empregadinha me fez, acompanhado de mais goles de café. Ela fica ali, ajoelhada, submissa, segurando a bandeja enquanto termino de saborear o que me trouxe. Ela se esforça para ser perfeita, pois sabe que se não me falhar em nada, poderá ser liberada hoje do cinto de castidade e, finalmente, ter um maravilhoso orgasmo.

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